segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Escola e meio ambiente

A escola tem o dever de trabalhar sobre sustentabilidade, conscientizar os alunos da importância do meio ambiente em nossas vidas. Somos seres dependentes da natureza e quando a professora mostra a seus alunos essa verdade faz com que se multiplique a "consciência sustentável".
Para que os alunos se desenvolvam preocupados com o meio ambiente, é imprescindível que haja um trabalho de conscientização, não falar dar um trabalhinho para pintar, mas vivenciar, provocar, mostrar realmente que somos dependentes e que devemos nos importar e cuidar do meio ambiente.
Na escola desde o ano passado temos a horta, antes quem tinha acesso maior eram os professores e funcionários, este ano todos da escola participam da horta e dos canteiros de flores, todos nós temos que ajudar.
Foi gratificante ver como eles são cuidadosos com as plantinhas após esse trabalho, ninguém  mais arrancou ou pisou nas flores, e o mai interessante, muitos que não comiam saladinha, hoje adoram.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Jogo de Matemática

Quando fui formular um jogo de matemática, não sabia ao certo se conseguiria colocar em prática com as crianças do pré, e adorei estar errada.
Fiz um jogo chamado labirinto e foi muito produtivo, essas crianças não são meus alunos e então não sabia em que nível de aprendizagem.
Fiz com que todos utilizassem material concreto para realizar as somas, e foi muito curioso que alguns alunos não assimilaram ainda número a quantidade e outro situação que me chamou atenção que a maioria queria realizar a soma e conseguiam chegar ao resultado sozinhos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Maquete

 Ano passado eu estava em sala com uma turma de pré-B, aprendi muito com eles, e falando na percepção de tempo, fiz com meus alunos dois quadros de animais ameaçados de extinção, e em meio as explicações sobre estes animais surgiram perguntas.
A tartaruga é do tempo dos dinossauros?
Quantos anos vive uma tartaruga?
E ao ler o material da aula 5, me recordei destas perguntas e o quanto é importante a noção de tempo.
Ainda é um ponto onde eu tenho duvidas sobre como colocar essas explicações de tempo para as crianças, mas tenho certeza de sua importância.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Vivenciando o mundo

 Quando realizei a atividade do fórum (5) onde deveríamos assistir alguns vídeos e ler uma entrevista sobre a Ciência na educação infantil e ensino fundamental, vi muitas das minhas práticas, não somos totalmente certas em tudo o que fazemos, mas saber que o que fazemos está no caminho certo é gratificante.

Tenho na foto a cima três atividades realizadas na escola por curiosidade dos alunos, a horta já existia mas os alunos não interagiam, então foi feita a velha experiência do feijão, alguns alunos questionaram porque o feijão era plantado no potinho, então a professora explicou que era um experimento, mas que poderiam plantar na horta, então plantaram feijão de vagem e alface.
Eles acompanharam todo p processo até a colheita e o preparo da salada.
Outro momento curioso foi a chegada do coelhinho da Páscoa na escola, a turma do maternal l, questionou porque o coelho era grande e usava tênis, então a professora levou para escola um coelhinho e conversou sobre o coelho grande, que era ajudante do coelhinho, que coelhinho comia cenoura eassim por diante.
Já o avião foi confeccionado para uma apresentação, mas a turma do maternal l ficou eufórica para andar de avião, a professora contou uma história e depois cada aluno embarcou no avião.
São momentos tão simples, onde há grandes aprendizados, onde cada aluno experimentou, fez suas perguntas e formulou suas respostas.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Concepção do Tempo do Professor

As diferentes formas de perceber, de pensar, de sentir da criança passam a ser vistas como ausência de saber. Os caminhos percorridos pelas crianças, na maioria das vezes, desconhecidos para a escola, não são reconhecidos como passíveis de levar ao aprendizado. O que termina acontecendo é que as crianças que não acompanham o tempo da escola vão ficando para trás...( ...) Na medida em que é o "tempo" imposto pela escola, ela é posta de "lado". A criança se perde no tempo deixando de existir para a escola e para a professora como se o tempo para ela parasse. ( Sampaio, 2002, p 186- 187).
     Ao ler o artigo Questões sobre o tempo no espaço escolar, recordei muito do meu tempo de escola como aluna, e como era recorrente essa situação. Quando fui fazer meu estágio, ficava observando os professores e como o professor pode anular a vida de um aluno. Lembro de que a professora titular me levou até a turma pra conhecer, alguns alunos já tinham rótulos. " O  bagunceiro, o preguiçoso, a desatenta, entre outros.
     Hoje já temos um outro olhar sobre os alunos e o tempo de cada um, há uma preocupação em promover o saber para todos . Sinto quando converso com professores do fundamental uma grande dificuldade em organizar o conteúdo com alunos em diferentes tempos de aprendizado.
Considero essa preocupação um passo muito importante para que haja aprendizado em diferentes momentos para cada aluno.
   

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Experiência?

Sou muito envolvida com as crianças, por ter muitos sobrinhos e trabalhar na educação infantil.
Meu sobrinho Pedro tem sido alvo de muitas observações este ano por eu não estar em sala de aula.
Quando eu pesquisei para realizar a tarefa do experimento, e fiz a leitura da "cartas a um jovem cientista", percebi que as crianças tem esse dom. Elas estão constantemente testando tudo, pois estão descobrindo muitas coisas, sentindo, vivenciando pela primeira vez.
Meu sobrinho de 4 anos, fez uma descoberta essa semana, tenho muitas flores plantadas no pátio de casa, uma delas veio junto no vaso da Azaleia, eu não sei o nome mas suas sementes ficam dentro de uma vagem, quando essa vagem fica grande ela estoura( abre), mas se a pessoa apertar ela também abre e isso acontece rápido, e parece que explode, saltando as sementes.
A primeira vez que ele fez foi por um acaso, ele queria arrancar uma flor, e ao encostar em uma das vagens ela se abriu. Foi uma emoção pra ele o ocorrido, chamou todo mundo de casa pra ver o que acontecia, ele ficou muito surpreso.
Parte mais importante de um cientista é a curiosidade, e como somos curiosos quando crianças, e por isso acho muito importante instigar essa curiosidade  como fizemos com o experimento.

domingo, 6 de novembro de 2016

Matemática na Educação Infantil

 Na primeira aula, foi perguntado a nós, quem gostava de matemática e de ensinar matemática.
 Eu sempre fui boa aluna de matemática, mas não gosto, e não gosto de ensinar.
 Mas na educação infantil é diferente, pois temos que trabalhar com material concreto, pois é o início da construção da aprendizagem de matemática.
 Na educação infantil a matemática aparece de forma sutil,  na hora da chamadinha, na localização dos lugares na sala, na organização da rotina.
 Algumas atividades simples, fazem uma base sólida para o ensino fundamental, como: brincar com lego, montar, empilhar, separar, juntar.
 Particularmente adoro trabalhar com tampinhas de garrafas, de refrigerante, galão de água, de amaciante etc.
 Temos uma variedade de atividades com as tampinha: maior e menor, cores. quantidade, com marcas( pepsi) e podemos encontrar outras formas de trabalhar matemática com tampinhas pois é só ser criativo.

Ciências?

Sempre fui muito curiosa, alguns amigos falam que eu conheço um pouco de tudo. A Ciência para mim é isso, o conhecimento de tudo.
Pensando nas crianças, alguns meses atras, a professora da Pré-escola fez a experiência com o feijão, foi simples mas foi desta que partimos para a horta, foi maravilhoso eles trabalharem a alimentação, da onde vem, se é legume, verdura ou uma fruta?
Hoje é muito difícil as crianças terem a oportunidade de poder tirar o alimento lá da horta, e pra mim essa é a explicação mais clara sobre ciências.




domingo, 9 de outubro de 2016

Tempo de aprendizagem

Quando criança aluna do ensino fundamental, tive muita dificuldade em ortografia, eu escrevia muito errado, trocava ch por x e ç por ss. Até o meio do ano letivo minha professora era uma senhora que estava pra se aposentar, depois das férias eu continuava com o mesmo problema, só que agora eu tinha uma nova professora, o que todos tinham pensado é que seria bom uma professora nova para a turma.
Na primeira vez que ela pegou meu caderno e viu meus erros ela me perguntou se eu era burra, pois ela acabara de mostrar como se escrevia a palavra.
Até hoje mesmo tendo aprendido e sabendo sem nenhuma duvida como se escreve, se alguém me pergunta eu fico em duvida.
No final do mesmo ano letivo eu não tinha mais o problema com a ortografia o meu tempo de aprender tinha chegado, mas minhas professora não sabia esperar.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Contando histórias

 Nossa ultima aula presencial de Literatura, me deixou muito contente e inquieta, contente porque sempre gostei de usar diferentes formas para contar histórias, e inquieta por não ter explorado a música como um desses elementos, claro que como música a "Linda Rosa" já foi muito usada e ai eu queria mais, então fui pesquisar e posso dizer que as músicas  "o Cravo e a Rosa" e  Atirei o pau no gato" entram na minha lista e ao pesquisar na internet, encontrei algumas interessantes mas com a características de história contada. www.youtube.com/watch?v=9vjfPVhigu4 .
A música é uma forma que facilita a aceitação de atividades com os alunos, não que a leitura em si, não tenha o mesmo exito mas a música cantem, lembrem da história por muito tempo. Poderia dizer que a música é um facilitador.
Ainda sobre a aula, nós que já trabalhamos nas escolas, temos por experiência técnicas para contar histórias de modo a envolver os alunos, gosto muito dos livros que contém só figuras, esses são os mais criativos, pois em conjunto já contamos belas histórias.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Colega Novo

Libras é um desafio para mim, pois tive contato breve em um estágio do magistério, o que me deixa mais insegura em falar sobre o assunto, eu posso dizer que fiz a leitura do material de apoio algumas vezes pra tentar aprende o máximo possível. Mas acho que não alcancei meu objetivo.
Mas voltando ao colega novo, está trabalhando há mais ou menos dois meses na escola. é um senhor já, um dia, na primeira semana não o via na escola por causa dos horários, mas ouvi alguns comentários, que tínhamos um colega "mudo".
Pensei em corrigir, mas como se tratava de uma pessoa mais velha, deixei pra lá. Bem achei ótimo poder conviver com uma pessoa surda, poderia acrescentar nos meus estudos. Mas não foi bem assim, primeiro que eu não sabia o que fazer. Como iria conversar com ele? Nesse momento todo mundo da escola já contavam vária coisas, que tinham conversado com ele, que ele é uma pessoa querida e engraçada.
E eu a cada dia que passava não conseguia nem me aproximar, Seu Manuel trabalha lindamente com madeira e fez uma casinha para as crianças brincarem, ficou linda. E foi aí que encontrei um assunto pra conversar. Cheguei e fiz um sinal de "ok" com o dedo e descobri que ele oraliza, e se entende bem o que ele está falando junto com os gestos, pois ele não aprendeu a LIBRAS, mas se comunica muito bem. Fez uma brincadeira outro dia dizendo que iria desenhar duas porcas na fachada da escola,  ri muito disso, pois ele achou nossas pinturas feias e vai trocar.
Uma lição que ficou disso foi que a barreira não foi o fato de ele ser surdo mas sim o medo que tive em enfrentar algo novo que eu não tinha vivido. Espero que Seu Manuel fique conosco na escola pois já conquistou todos com sua simpatia e arte.    

Música na sala.

Lendo alguns textos escolhidos para nossos estudos, tive a oportunidade de me certificar que minhas ideias perante a música sempre estiveram certas. Nunca gostei de deixar música tocando na sala sem que fosse para trabalharmos ou em um momento que a música fizesse parte do meu planejamento, pois bem ao ler essa afirmativa me senti muito bem, pois muitas vezes por não ter embasamento teórico ficamos em dúvida se o que estamos fazendo está certo ou errado.
Voltando a música e essa é uma das minhas preferidas.

Piruetas            Chico Buarque

Uma pirueta
Duas piruetas
Bravo, bravo
Superpiruetas
Ultrapiruetas
Bravo, bravo
Salta sobre
A arquibancada
E tomba de nariz
Que a moçada
Vai pedir bis
Que a moçada
Vai pedir bis

Quatro cambalhotas
Cinco cambalhotas
Bravo, bravo
Arequicambalhotas
Hipercambalhotas
Bravo, bravo
Rompe a lona
Beija as nuvens
Tomba de nariz
Que os jovens
Vão pedir bis
Que os jovens
Vão pedir bis

No intervalo
Tem cheirim de macarrão
E a barriga ronca
Mais do que um trovão
Quero um prato
Cê tá louco
Quero um pouco
Cê tá chato
Só um pedaço
Cê tá gordo
Eu te mordo
Seu palhaço
Olha o público
Cansado de esperar
O espetáculo não
Pode parar

Vinte piruetas
Trinta piruetas
Bravo, bravo
Polipiruetas
Maxipiruetas
Bravo, bravo
Sobe ao céu
Fura a calota
E tomba de bumbum
Que a patota
Grita mais um
Que a patota
Grita mais um

No intervalo
Tem cheirim de macarrão
E a barriga ronca
Mais do que um leão
Quero um prato
Cê tá louco
Quero um pouco
Cê tá chato
Só um pedaço
Cê tá gordo
Eu te mordo
Seu palhaço
Olha o público
Cansado de esperar
O espetáculo
Não pode parar

Dez mil cambalhotas
Cem mil cambalhotas
Bravo, bravo
Maxicambalhotas
Extracambalhotas
Bravo, bravo
Salta além
Da atmosfera
E cai onde cair
Que a galera
Morre de rir
Que a galera
Morre de rir

Ai, minhas costelas
Já tô vendo estrelas
Bravo, bravo
Ai, minha cachola
Não tô bom da bola
Bravo, bravo
Lona... nuvens
Tomba no hospital
Uma pirueta
Uma cabriola
Uma cambalhota
Não tô bom da bola
E o pessoal
Delira...
Maxipirulito...
Ultravioleta...
Bravo, bravo!

Além de ter feito parte da minha infância, consigo fugir da mesmice da Galinha Pintadinha, é uma musica alegre, agitada jamais a usaria como musica de fundo, trabalhei muito com ela, nas brincadeiras de estop e dança das cadeiras, ainda aprendemos a virar cambalhotas, nas atividades sobre o dia do circo, numerais, nas brincadeiras livres com música. Quando trabalhamos com música não é o simples fato de ligar o rádio e deixar tocar, pois será muito bem aproveitada se as músicas forem escolhidas a partir de um objetivo.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Nossas brincadeiras

 Estava a refletir, sobre nossas brincadeiras do passado e fui observar no pátio da escola as brincadeiras dos alunos.
O Maternal I eles não se prendem as brincadeiras, o momento em que ter mais atenção deles é com as rodas cantadas,
No Maternal II, eles gostam muito de ficar correndo de um lado para o outro, brincam em alguns momentos breves de carrinho e panelinhas
Os alunos do Pré-A já brincam de diversas brincadeiras: pega-pega, bola, casinha, mamãe e filhinhos e de super-heróis.
O mesmo acontece com o Pré-B, eles gostam dessas brincadeiras.
Vi muito da minha infância neles, e acredito que na educação infantil essas brincadeiras ainda são atuais.
Já no ensino fundamental há uma mudança muito significativa, as brincadeiras perderam lugar principalmente para os smartphones, não vemos mais brincadeiras, tão importante para o desenvolvimento das crianças.

domingo, 12 de junho de 2016

Música na escola

Estamos trabalhando na escola um projeto sobre A Arca de Noé, de Vinícius de Moraes e Toquinho.
Quando iniciamos não gostei muito, pois algumas músicas são muito calmas para as crianças e não prenderia a atenção delas.
Para minha surpresa todas as músicas apresentadas as crianças foram bem aceitas.
Mas posso dizer que incentivei as crianças a escutarem mais a musica do Pato Pateta, pois gosto muito dela , para minha surpresa os alunos me pediram para colocar a musica da Corujinha. Estimulando as crianças aceitam todos os ritmos de música, foi muito proveitoso o projeto, pois construímos um novo repertório de músicas fugindo um pouco da Galinha Pintadinha

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Pesquisa e aprendizagem

Entrei na sala do Pré-B e me deparei com potinhos enfileirados na mesa da professora, fiz uma cara de espanto e perguntei a turma:
- O que é isso?
Todos ansiosos responderam que era uma experiência.
Continuei...
Experiência do quê?
Bryan atropelou todo mundo e respondeu:
- Do feijão, ele vai crescer.
- Porque vamos colocar água, daí vai crescer. Completou a Laura.
Continuei a perguntar:
E demora pra crescer?
- Uma semana. Respondeu a Laura.
Perguntei novamente: - Uma semana demora?
- Só um pouco, Respondeu novamente a Laura.
Perguntei o que iria acontecer depois que o feijão crescesse.
E novamente o Bryan pulou na frente:
- Ué! Vamos levar pra casa.
Gostei muito de ter presenciado a pesquisa das crianças, eles tinham aprendido muito com a experiência, pois ela foi feita a partir do projeto sobre o meio ambiente, agora eles sabem que as plantinhas nascem das sementes e que temos que regar para crescer.
Toda a pesquisa, não importa se ela é simples ou complexa, qual idade de quem pesquisa, sempre irá ter aprendizado.

 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Tecnologia x sala de aula

Como usar a tecnologia a favor da educação, do conhecimento?
Depois da aula fiquei refletindo sobre esse assunto e muitas questões foram povoando meus pensamentos.
Se usarmos a tecnologia (notebooks, tablets, smartphones), teríamos aulas mais interessantes, conseguiríamos a atenção dos alunos e principalmente estaríamos indo de encontro aos alunos que temos hoje.
Mas não é só ter acesso a internet que fica tudo bem, temos vários questionamentos: Como usar? Quando usar? Porque usar?
Como usar? teríamos que primeiro nós professores termos domínio dessa tecnologia,e saber usar o que de fato é produtivo. Quando usar? Usando o exemplo do professor Credine , o feijão  que todos nós fizemos a experiência um dia, não há a necessidade de ver ele em um vídeo se temos a possibilidade de fazer a experiência ao vivo com todos os alunos. Porque usar? Porque se faz necessário, numa pesquisa , numa atividade ( saída de campo) para fotografar, fazer pequenos vídeos, mas que tudo resulte em debate em troca de ideias e opiniões.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Aula de Libras

Me surpreendi com a aula de Libras, me fez refletir sobre minhas atitudes, sempre que me deparo com algo que foge da minha rotina, me deixa com medo. Medo de errar, de não conseguir entender de não aprender.
Quando me recordei da aluna surda com quem pude ter a experiência em sala de aula, me recordo que tive extrema dificuldade em trabalhar com ela.
Lembro de não ter olhado as atividades que ela realizou, atribuo a isso o fato de ter a professora auxiliar com ela, mas também o medo de não saber conversar com ela. Fiquei muito preocupada um dia em que a professora teve que se ausentar, pois não sabia como agir se ela pedisse algo.
A parte boa dessa história é essa, a de ter um intérprete, e como os aluno tinham essa convivência com ela, eles já se comunicavam usando Libras e também de um modo que eles se entendiam.
Havia uma interação muito boa entre os colegas, as professoras não tinham que interferir nas atividades em grupo, tanto que por ter a menina na sala a  apresentação do dia das mães foi uma música do Roberto Carlos em Libras.
A minha experiência foi positiva pois tenha uma intérprete, mas quando acontece o contrário.

Libras ( reflexão)

Considero que antes de aprofundar meus conhecimentos sobre Libras, quero registrar minha preocupação com a inclusão. Inclusão é uma palavra nova se pensarmos que ao longo da histórias foram muitos erros e absurdos feitos a pessoas com algum tipo de deficiência.
Hoje todos querem ostentar que são inclusivos, muitas instituições colocam rampa para cadeirante  mas o balcão de atendimento é alto, outro, é o caminho que tem na calçada para o deficiente visual, na calçada do banco tem mas no resto, ele que se vire.
Longe da escola quais são as obras para que haja inclusão? Mas essa interrogação também serve para a escola. Como ter inclusão sem espaço físico adequado e professores despreparado?
Não haverá inclusão se não tomarmos consciência que todos temos direitos iguais, e precisamos nos adequar para que a exclusão fique no passado.
 

Quanto tempo tem uma bolha de sabão?

Comprei um frasquinho de bolhas de sabão para meu sobrinho, o Pedro de 4 anos. Ele ficou feliz da vida, foi brincar, me sentei e fiquei observando.
Ele tentou mas não conseguiu, foi lá pedir para o  irmão mais velho que fez várias, para a alegria do Pedro. Além das bolhas o João, caçava as bolhinhas e colocava de volta no frasquinho.
Bem lá foi o Pedro fazer as bolhinhas, quando conseguiu, fez uma gritaria, e agora ele queria caçar as bolhinhas como o irmão tinha feito. Depois de algumas tentativas ele conseguiu, fez uma festa, e continuou brincando, agora mirava na janela de meu quarto, e lá iam todas as bolhinhas para dentro do quarto, então começou a fazer bolhinhas e correr para estourar, cansou, sentou na área e agora fazia as bolhinhas e queria colocar uma formiga dentro, não deu certo as bolhas estouravam.
Depois de muito insistir com as formigas, ele jogou a água sobre as formigas.
"_ Afoguei  elas".
A brincadeira é isso, quantas possibilidades ele criou com as bolhinhas de sabão. Ele testou, correu, assoprou, pulou, sorriu quando deu certo e brigou quando deu errado.
Essa é a principal função da brincadeira, mostrar as possibilidades da vida. Organizar estas possibilidades faz com que a criança se desenvolva para os próximos desafios, construindo a base para a vida adulta.  

Musicalidade

Quem de nós da educação infantil, nunca cantou "Guarda- guarda ou Meu lanchinho", são músicas que auxiliam na rotina da escola.
A música sempre fez parte da minha prática pedagógica, posso dizer que não tenho embasamento teórico para afirmar o quanto é importante, mas fiz algumas capacitações onde sempre foi colocado o quanto podemos trabalhar com a música.
Gosto muito de música, tento encontrar músicas diferentes para fugir da mesmice da Galinha Pintadinha.
Esta semana a escola participou de um festival de danças, a música não era infantil, tinha uma letra extensa mas todas as crianças decoraram a letra em poucos dias.
Eu utilizo muito esse recurso, tanto pra ajudar na rotina quanto para as brincadeiras, pra acalmar e em alguns trabalhos em sala de aula.

Meu Lanchinho

Meu lanchinho,meu lanchinho
Vou comer,vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer,e crescer

Meu lanchinho,meu lanchinho
Vou comer,vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer,e crescer

Dança das cadeiras

É um jogo que a Pré-escola gosta muito, decidi falar um pouco dela pois há vários exemplos de quanto é importante brincar.
É um jogo de regras simples, não pode colocar as mãos na cadeira, não pode empurrar o colega, quem fica sem cadeira quando para a música sai da brincadeira, quem fica por ultimo é quem ganha.
Muitas coisas acontecem: quem fica sem cadeira sai, sai chateado pois perdeu, mas torce por um colega que está brincando. Tem colega que chora quando perde, tem colega que fala: " Vou ganhar na próxima.
Gosto muito da brincadeira, o aluno tem que se superar, prestar atenção, ter agilidade.
 Eu tinha dois alunos que choravam muito quando não ganhavam, a frustração faz parte da vida e nos dá consciência de que nem tudo vai dar certo, é um momento de aprendizagem para a vida adulta.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Juca Pirama

Não sou a pessoa mais adequada para falar de literatura, sempre fugi de livros mais elaborados, sempre tenho um livro em mãos para que um dia se torne um hábito e não uma cobrança, tenho dificuldade em ler, muito disso pelo pouco incentivo escolar, que no mais era, "leia e faça um resumo".
Hoje tento ler no mínimo duas páginas por noite, muito pouco, eu acho, espero melhorar.
A literatura é um momento prazeroso, que hoje sei que ao iniciar minha leitura, me perco no tempo, na história e não penso em mais nada.
Minha ambição literária é ler uma obra como o Poema Indianista  Juca Pirama e entender e interpretar, mas me falta coragem.
Por esse motivo com meus alunos tento proporcionar todo tipo de leitura desde panfletos de supermercados a poesias e sempre deixei a caixa de livros ao alcance das mãos, pois acho importante que eles escolham o que vamos ler.
A leitura não pode ser imposta, assim se torna cansativa, tem que haver curiosidade por parte dos alunos, só assim se tornará prazerosa e inesquecível.
Este é o meu livro, e estou gostando, e o seu qual é?

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Brincadeira e faz de conta! Faz bem.

Quem de nós nunca brincou de pega-paga ou amarelinha, de aulinha ou comidinha?
Toda criança tem direito de brincar, o "brincar" é tão importante para o desenvolvimento da criança como comer bem e ter uma educação de qualidade.
São com as brincadeiras que eles vivenciam os limites, as primeiras decepções, as vitórias, as derrotas, também a interação com outras crianças, criando um vínculo afetivo. Ainda ajudam a desenvolver  a coordenação motora e a criatividade.
Não posso dizer que é um assunto novo falar sobre o brincar, pois já havia participado de palestras e seminários onde o assunto foi colocado, então já achava muito importante o brincar livre e os jogos.
Neste semestre não estou em sala de aula, mas vejo que as demais profissionais da escola também se preocupam com as brincadeiras.
Aprofundar o conhecimento sobre ludicidade será muito importante para o crescimento de minhas práticas pedagógicas. A interdisciplina de Ludicicade me remete muito a de Infância neste primeiro momento, e que foi muito prazeroso trabalhar, espero o mesmo de Ludicidade.
     

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Boa Postagem

Vendo a relação de aspectos para uma boa postagem e pensando sobre a auto crítica que tenho que fazer sobre minhas postagens e mais o restante do trabalho, vi que como é difícil julgar quando a postagem é sobre a ideia que se tem de algum assunto, se tinha uma linha de pensamento,não que não se possa mudar de opinião, mas foi o modo que você se expressou, formulou seus pensamentos para escrever.
Depois penso também como é penoso criticar ou avaliar, uma postagem que não é sua, neste caso fico preocupada se o que entendi é exatamente a ideia de quem escreveu.
Pois bem me recordo de quando trabalhei com uma turma de 4ª série, as redações feitas pelos alunos.
Ao pegar algumas redações para corrigir, não só a ortografia, algumas no meu entendimento não eram coerentes, muitas vezes o aluno tinha que refazer. Fazendo o trabalho das postagens , me senti culpada por não ter me preocupado sobre a ideia que o aluno tinha em relação a redação.
Na correria do dia dia escolar muitas vezes perdemos a sensibilidade de entender o que o aluno quis dizer em um trabalho e sem pensar muito criticamos e avaliamos incorretamente, com esse trabalho espero me preocupar mais em saber qual era a ideia de cada um.  

domingo, 20 de março de 2016

Reflexão

Hoje não tenho medo de participar de conversas junto com minhas colegas, hoje sei que sou capaz de debater e expor minhas idéias sem medo de errar.
Como aprendi ao fazer a síntese do semestre, como não tinha percebido minha aprendizagem.
Ao fazer a síntese não precisei ler muitas vezes os conteúdos estudados ao longo do semestre, tudo que escrevi foi tão natural,sabia exatamente o que estava escrevendo e expondo.
Um dos conteúdos que mais me fez pensar foi étnico-racial, como não nos damos conta da exclusão que a mídia faz nas propagandas e estudando e lendo outros textos que falavam do mesmo assunto me recordei de uma situação  que acontece muito na escola "o lápis cor de pele"(lápis rosa), todos os alunos gastam todo o lápis pintando figuras humanas e mesmo eu quando pintei um painel para festa junina, precisei misturar as cores para chegar ao cor de pele.
Como somos direcionados a uma só cor de pele.
Sinto muito não estar em sala de aula neste semestre, queria poder trabalhar essas diferenças com as crianças.

    

sexta-feira, 18 de março de 2016

Recomeço

    Aprendi muito no semestre passado, muitas novidades, posso dizer que novidade me trazem um certo desconforto, até me adaptar, muitas vezes resisto a elas.
   E que semestre de novidades, foi uma briga comigo mesma, " desisto ou não", 
Agora já mais confortável, mais receptiva as novidades, espero um semestre com muitas novidades e desafios, e que tenhamos coragem de prosseguir na caminhada do conhecimento.