quinta-feira, 12 de maio de 2016

Tecnologia x sala de aula

Como usar a tecnologia a favor da educação, do conhecimento?
Depois da aula fiquei refletindo sobre esse assunto e muitas questões foram povoando meus pensamentos.
Se usarmos a tecnologia (notebooks, tablets, smartphones), teríamos aulas mais interessantes, conseguiríamos a atenção dos alunos e principalmente estaríamos indo de encontro aos alunos que temos hoje.
Mas não é só ter acesso a internet que fica tudo bem, temos vários questionamentos: Como usar? Quando usar? Porque usar?
Como usar? teríamos que primeiro nós professores termos domínio dessa tecnologia,e saber usar o que de fato é produtivo. Quando usar? Usando o exemplo do professor Credine , o feijão  que todos nós fizemos a experiência um dia, não há a necessidade de ver ele em um vídeo se temos a possibilidade de fazer a experiência ao vivo com todos os alunos. Porque usar? Porque se faz necessário, numa pesquisa , numa atividade ( saída de campo) para fotografar, fazer pequenos vídeos, mas que tudo resulte em debate em troca de ideias e opiniões.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Aula de Libras

Me surpreendi com a aula de Libras, me fez refletir sobre minhas atitudes, sempre que me deparo com algo que foge da minha rotina, me deixa com medo. Medo de errar, de não conseguir entender de não aprender.
Quando me recordei da aluna surda com quem pude ter a experiência em sala de aula, me recordo que tive extrema dificuldade em trabalhar com ela.
Lembro de não ter olhado as atividades que ela realizou, atribuo a isso o fato de ter a professora auxiliar com ela, mas também o medo de não saber conversar com ela. Fiquei muito preocupada um dia em que a professora teve que se ausentar, pois não sabia como agir se ela pedisse algo.
A parte boa dessa história é essa, a de ter um intérprete, e como os aluno tinham essa convivência com ela, eles já se comunicavam usando Libras e também de um modo que eles se entendiam.
Havia uma interação muito boa entre os colegas, as professoras não tinham que interferir nas atividades em grupo, tanto que por ter a menina na sala a  apresentação do dia das mães foi uma música do Roberto Carlos em Libras.
A minha experiência foi positiva pois tenha uma intérprete, mas quando acontece o contrário.

Libras ( reflexão)

Considero que antes de aprofundar meus conhecimentos sobre Libras, quero registrar minha preocupação com a inclusão. Inclusão é uma palavra nova se pensarmos que ao longo da histórias foram muitos erros e absurdos feitos a pessoas com algum tipo de deficiência.
Hoje todos querem ostentar que são inclusivos, muitas instituições colocam rampa para cadeirante  mas o balcão de atendimento é alto, outro, é o caminho que tem na calçada para o deficiente visual, na calçada do banco tem mas no resto, ele que se vire.
Longe da escola quais são as obras para que haja inclusão? Mas essa interrogação também serve para a escola. Como ter inclusão sem espaço físico adequado e professores despreparado?
Não haverá inclusão se não tomarmos consciência que todos temos direitos iguais, e precisamos nos adequar para que a exclusão fique no passado.
 

Quanto tempo tem uma bolha de sabão?

Comprei um frasquinho de bolhas de sabão para meu sobrinho, o Pedro de 4 anos. Ele ficou feliz da vida, foi brincar, me sentei e fiquei observando.
Ele tentou mas não conseguiu, foi lá pedir para o  irmão mais velho que fez várias, para a alegria do Pedro. Além das bolhas o João, caçava as bolhinhas e colocava de volta no frasquinho.
Bem lá foi o Pedro fazer as bolhinhas, quando conseguiu, fez uma gritaria, e agora ele queria caçar as bolhinhas como o irmão tinha feito. Depois de algumas tentativas ele conseguiu, fez uma festa, e continuou brincando, agora mirava na janela de meu quarto, e lá iam todas as bolhinhas para dentro do quarto, então começou a fazer bolhinhas e correr para estourar, cansou, sentou na área e agora fazia as bolhinhas e queria colocar uma formiga dentro, não deu certo as bolhas estouravam.
Depois de muito insistir com as formigas, ele jogou a água sobre as formigas.
"_ Afoguei  elas".
A brincadeira é isso, quantas possibilidades ele criou com as bolhinhas de sabão. Ele testou, correu, assoprou, pulou, sorriu quando deu certo e brigou quando deu errado.
Essa é a principal função da brincadeira, mostrar as possibilidades da vida. Organizar estas possibilidades faz com que a criança se desenvolva para os próximos desafios, construindo a base para a vida adulta.  

Musicalidade

Quem de nós da educação infantil, nunca cantou "Guarda- guarda ou Meu lanchinho", são músicas que auxiliam na rotina da escola.
A música sempre fez parte da minha prática pedagógica, posso dizer que não tenho embasamento teórico para afirmar o quanto é importante, mas fiz algumas capacitações onde sempre foi colocado o quanto podemos trabalhar com a música.
Gosto muito de música, tento encontrar músicas diferentes para fugir da mesmice da Galinha Pintadinha.
Esta semana a escola participou de um festival de danças, a música não era infantil, tinha uma letra extensa mas todas as crianças decoraram a letra em poucos dias.
Eu utilizo muito esse recurso, tanto pra ajudar na rotina quanto para as brincadeiras, pra acalmar e em alguns trabalhos em sala de aula.

Meu Lanchinho

Meu lanchinho,meu lanchinho
Vou comer,vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer,e crescer

Meu lanchinho,meu lanchinho
Vou comer,vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer,e crescer

Dança das cadeiras

É um jogo que a Pré-escola gosta muito, decidi falar um pouco dela pois há vários exemplos de quanto é importante brincar.
É um jogo de regras simples, não pode colocar as mãos na cadeira, não pode empurrar o colega, quem fica sem cadeira quando para a música sai da brincadeira, quem fica por ultimo é quem ganha.
Muitas coisas acontecem: quem fica sem cadeira sai, sai chateado pois perdeu, mas torce por um colega que está brincando. Tem colega que chora quando perde, tem colega que fala: " Vou ganhar na próxima.
Gosto muito da brincadeira, o aluno tem que se superar, prestar atenção, ter agilidade.
 Eu tinha dois alunos que choravam muito quando não ganhavam, a frustração faz parte da vida e nos dá consciência de que nem tudo vai dar certo, é um momento de aprendizagem para a vida adulta.