terça-feira, 12 de julho de 2016

Contando histórias

 Nossa ultima aula presencial de Literatura, me deixou muito contente e inquieta, contente porque sempre gostei de usar diferentes formas para contar histórias, e inquieta por não ter explorado a música como um desses elementos, claro que como música a "Linda Rosa" já foi muito usada e ai eu queria mais, então fui pesquisar e posso dizer que as músicas  "o Cravo e a Rosa" e  Atirei o pau no gato" entram na minha lista e ao pesquisar na internet, encontrei algumas interessantes mas com a características de história contada. www.youtube.com/watch?v=9vjfPVhigu4 .
A música é uma forma que facilita a aceitação de atividades com os alunos, não que a leitura em si, não tenha o mesmo exito mas a música cantem, lembrem da história por muito tempo. Poderia dizer que a música é um facilitador.
Ainda sobre a aula, nós que já trabalhamos nas escolas, temos por experiência técnicas para contar histórias de modo a envolver os alunos, gosto muito dos livros que contém só figuras, esses são os mais criativos, pois em conjunto já contamos belas histórias.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Colega Novo

Libras é um desafio para mim, pois tive contato breve em um estágio do magistério, o que me deixa mais insegura em falar sobre o assunto, eu posso dizer que fiz a leitura do material de apoio algumas vezes pra tentar aprende o máximo possível. Mas acho que não alcancei meu objetivo.
Mas voltando ao colega novo, está trabalhando há mais ou menos dois meses na escola. é um senhor já, um dia, na primeira semana não o via na escola por causa dos horários, mas ouvi alguns comentários, que tínhamos um colega "mudo".
Pensei em corrigir, mas como se tratava de uma pessoa mais velha, deixei pra lá. Bem achei ótimo poder conviver com uma pessoa surda, poderia acrescentar nos meus estudos. Mas não foi bem assim, primeiro que eu não sabia o que fazer. Como iria conversar com ele? Nesse momento todo mundo da escola já contavam vária coisas, que tinham conversado com ele, que ele é uma pessoa querida e engraçada.
E eu a cada dia que passava não conseguia nem me aproximar, Seu Manuel trabalha lindamente com madeira e fez uma casinha para as crianças brincarem, ficou linda. E foi aí que encontrei um assunto pra conversar. Cheguei e fiz um sinal de "ok" com o dedo e descobri que ele oraliza, e se entende bem o que ele está falando junto com os gestos, pois ele não aprendeu a LIBRAS, mas se comunica muito bem. Fez uma brincadeira outro dia dizendo que iria desenhar duas porcas na fachada da escola,  ri muito disso, pois ele achou nossas pinturas feias e vai trocar.
Uma lição que ficou disso foi que a barreira não foi o fato de ele ser surdo mas sim o medo que tive em enfrentar algo novo que eu não tinha vivido. Espero que Seu Manuel fique conosco na escola pois já conquistou todos com sua simpatia e arte.    

Música na sala.

Lendo alguns textos escolhidos para nossos estudos, tive a oportunidade de me certificar que minhas ideias perante a música sempre estiveram certas. Nunca gostei de deixar música tocando na sala sem que fosse para trabalharmos ou em um momento que a música fizesse parte do meu planejamento, pois bem ao ler essa afirmativa me senti muito bem, pois muitas vezes por não ter embasamento teórico ficamos em dúvida se o que estamos fazendo está certo ou errado.
Voltando a música e essa é uma das minhas preferidas.

Piruetas            Chico Buarque

Uma pirueta
Duas piruetas
Bravo, bravo
Superpiruetas
Ultrapiruetas
Bravo, bravo
Salta sobre
A arquibancada
E tomba de nariz
Que a moçada
Vai pedir bis
Que a moçada
Vai pedir bis

Quatro cambalhotas
Cinco cambalhotas
Bravo, bravo
Arequicambalhotas
Hipercambalhotas
Bravo, bravo
Rompe a lona
Beija as nuvens
Tomba de nariz
Que os jovens
Vão pedir bis
Que os jovens
Vão pedir bis

No intervalo
Tem cheirim de macarrão
E a barriga ronca
Mais do que um trovão
Quero um prato
Cê tá louco
Quero um pouco
Cê tá chato
Só um pedaço
Cê tá gordo
Eu te mordo
Seu palhaço
Olha o público
Cansado de esperar
O espetáculo não
Pode parar

Vinte piruetas
Trinta piruetas
Bravo, bravo
Polipiruetas
Maxipiruetas
Bravo, bravo
Sobe ao céu
Fura a calota
E tomba de bumbum
Que a patota
Grita mais um
Que a patota
Grita mais um

No intervalo
Tem cheirim de macarrão
E a barriga ronca
Mais do que um leão
Quero um prato
Cê tá louco
Quero um pouco
Cê tá chato
Só um pedaço
Cê tá gordo
Eu te mordo
Seu palhaço
Olha o público
Cansado de esperar
O espetáculo
Não pode parar

Dez mil cambalhotas
Cem mil cambalhotas
Bravo, bravo
Maxicambalhotas
Extracambalhotas
Bravo, bravo
Salta além
Da atmosfera
E cai onde cair
Que a galera
Morre de rir
Que a galera
Morre de rir

Ai, minhas costelas
Já tô vendo estrelas
Bravo, bravo
Ai, minha cachola
Não tô bom da bola
Bravo, bravo
Lona... nuvens
Tomba no hospital
Uma pirueta
Uma cabriola
Uma cambalhota
Não tô bom da bola
E o pessoal
Delira...
Maxipirulito...
Ultravioleta...
Bravo, bravo!

Além de ter feito parte da minha infância, consigo fugir da mesmice da Galinha Pintadinha, é uma musica alegre, agitada jamais a usaria como musica de fundo, trabalhei muito com ela, nas brincadeiras de estop e dança das cadeiras, ainda aprendemos a virar cambalhotas, nas atividades sobre o dia do circo, numerais, nas brincadeiras livres com música. Quando trabalhamos com música não é o simples fato de ligar o rádio e deixar tocar, pois será muito bem aproveitada se as músicas forem escolhidas a partir de um objetivo.